O câncer renal tem uma incidência de 7 a 10 casos por 100.000/habitantes. É 2 x mais frequente no sexo masculino faixa etária mais prevalente dos 50 aos 70 anos.
O carcinoma de células renais representa a terceira neoplasia maligna urológica mais frequente e ocorre geralmente em indivíduos mais velhos, com idade entre 50 a 70 anos. O câncer de rim tem incidência de 30 mil novos casos/ano e 12 mil mortes/ano nos estados Unidos e no Brasil estima-se cerca de 7-10 casos/100mil habitantes/ano (Fonte: Sociedade Brasileira de Urologia). Dentre os fatores de risco de tumores renais estão o tabagismo, obesidade, hipertensão arterial, doença renal cística adquirida, diabetes mellitus, fator nutricional e dieta e histórico familiar.
A maioria dos tumores renais são assintomáticos, e por esta razão muitas vezes o diagnóstico não é realizado até que a neoplasia se torne localmente avançada ou em fase metastática, afetando órgãos a distância, como pulmões, ossos e fígados. A característica clínica mais comum é a presença de sangue na urina (hematúria), dores nas costas, abdominal e nos flancos, perda de peso e fraqueza. Como a maioria dos tumores são assintomáticos, são apenas detectáveis em exames de ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética.
O tratamento cirúrgico é o mais indicado em casos de tumores renais. Dependendo da área afetada e do tamanho do tumor, a remoção cirúrgica dos rins (nefrectomia) pode ser total ou parcial. A cirurgia pode ser aberta ou laparoscópica. As vantagens da nefrectomia laparoscópica é ser menos invasiva, com menor tempo de internação, além da vantagem estética (pequenas incisões vez da grande cicatriz da cirurgia aberta). A quimioterapia, radioterapia e imunoterapia são indicadas em pacientes com tumores renais em estágio avançado ou com a presença de metástase.
Quadro clinico: O câncer renal não apresenta sinais e sintomas nas fases iniciais, ate mesmo em estágios mais avançados as manifestações podem ser mínimas. As mais comuns são: hematúria, dor lombar, tumor palpável em abdome, perda de peso e fadiga. Hoje cerca de 50% dos casos diagnosticados são achados incidentais pela ultrassonografia de abdome. A confirmação do diagnostico é realizada pela tomografia computadorizada ou ressonância magnética, os quais definem com precisão o tamanho do tumor e suas relações com outros órgãos.